sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Plano de DEUS para Israel

Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel" (Is 41.14).
Uma promessa maravilhosa! Mas onde, como e quando esta ajuda para Israel pode ser encontrada hoje? Talvez, com os EUA? Não! Ou talvez com Deus, que permitiu o Holocausto e deixou ocorrer a "intifada" (rebelião dos palestinos)? Os inimigos, cegos de ódio, não poupam nenhum sacrifício, nem a própria vida para espezinhar o "vermezinho de Jacó" e provocar uma "solução final" para poder estabelecer o chamado Estado Palestino. E isso em Eretz Israel (a terra de Israel)! O mundo sem Deus prefere crer numa mentira histórica, ao invés de crer na Palavra de Deus eternamente válida.
Lembremo-nos mais uma vez do que Deus diz do "vermezinho de Jacó": "Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito" (Dt 7.6-8).
Do "vermezinho de Jacó" brotou Davi, o "Meleque (= rei) de Israel", que escolheu ser pequeno e humilde diante de Deus. Pela graça de Deus ele pôde subir ao "trono de Davi" como rei terreno e precursor do eterno Rei da Paz, Jesus Cristo.
Deus não escolhe quem busca poder, status e fama. Pelo contrário: "Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes" (1 Co 1.27). Esse é um princípio divino, que se estende por todo o Plano de Salvação.
"Palestina", como Israel é chamado por muitos hoje, é uma designação falsa, pois essa palavra é uma derivação de "pelishtim" ou "Filístia". Na verdade Israel foi oprimido temporariamente pelo "povo do mar", os filisteus, mas os conhecedores da Bíblia sabem que Davi acertou as contas com Golias e os filisteus foram derivação de "pelishtim" ou "Filístia". Na verdade Israel foi oprimido temporariamente pelo "povo do mar", os filisteus, mas os conhecedores da Bíblia sabem que Davi acertou as contas com Golias e os filisteus foram vencidos. Em tempo algum a terra de Israel pertenceu aos filisteus ou aos palestinos. Os moradores da terra, antes que Israel a ocupasse, foram as gerações dos cananeus: "Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete, e aos jebuseus, aos amorreus, aos girgaseus, aos heveus, aos arqueus, aos sineus, aos arvadeus, aos zemareus e aos hamateus; e depois se espalharam as famílias dos cananeus. E o limite dos cananeus foi desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza, indo para Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa" (Gn 10.15-19), e a terra se chamava Canaã. "Habitou Abrão na terra de Canaã; e Ló, nas cidades da campina e ia armando as suas tendas até Sodoma" (Gn 13.12). Depois que Ló havia se separado de Abraão, este recebeu novamente uma confirmação da parte de Deus: "Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente; porque toda essa terra (Canaã) que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre" (Gn 13.14-15).
Quando Israel entrou em Canaã, Josué recebeu a ordem divina: "Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel. Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés" (Js 1.2-3). Depois de quarenta anos de peregrinação pelo deserto, a terra de Canaã foi a pátria de Israel durante 1.500 anos até a destruição do templo no ano 70 d.C. Então Israel foi espalhado entre os povos – até que no ano de 1948, foi-lhe novamente concedida uma pátria por decisão da ONU, mas com a imposição (infeliz) de dividi-la com os árabes.
Mas de onde vem, então, o nome Palestina? O imperador romano Adriano, que odiava os judeus e os cristãos, deu esse nome à terra no ano de 135 d.C., com a intenção de que não se fizesse mais referência "ao nome Judéia de Israel". Assim foi cunhado o falso nome "Palestina" e ele ficou sendo usado desde então. Infelizmente, até as sociedades bíblicas aceitaram essa falsa denominação e a usaram nos mapas em diversas Bíblias: Palestina, ao invés de Canaã.
Aqueles que atualmente se chamam de palestinos são árabes, sejam eles muçulmanos ou cristãos. No fundo a polêmica atual entre árabes e judeus (Israel) não é um problema étnico nem político, mas um problema religioso. E por isso, na verdade, somente a Bíblia pode mostrar o caminho certo para a solução do conflito.
Israel (= Jacó) é uma designação que se refere tanto ao povo como também à terra. Povo e terra formam uma unidade inseparável. Desta forma, a terra deve pertencer aos palestinos, ou seja, aos árabes? Jamais, pois o próprio Deus garante que ela pertence a Israel. As nações deveriam prestar atenção àquilo que Deus diz do Seu "vermezinho Israel" e como Ele o protege: "Porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho" (Zc 2.8b).
A história trágica de Israel mostra que desde o início da sua existência foi oprimido continuamente por poderes inimigos e até ameaçado pelo holocausto. Holocausto significa extermínio em massa, extinção, solução final do problema judeu. Isso já começou antigamente no Egito com Faraó, que tentou dizimar os hebreus. Mas tão certo como Faraó e seus exércitos se afogaram no Mar Vermelho, também Deus acertará as contas com os atuais inimigos de Israel. Naquele tempo ainda era um único inimigo que ameaçava a Israel, hoje são as nações. Desde 1948 Israel foi envolvido em cinco guerras, às quais sobreviveu vitoriosamente. Hoje um dos seus principais inimigos, que usa pedras, punhais e bombas, está bem no meio do seu território. Contra isso é difícil usar tanques, ou aviões. Por meio de guerras e atos terroristas morreram milhares de israelenses desde a fundação do Estado, e a desejada paz desvanece cada vez mais para o "vermezinho de Jacó". Altos dignitários da política vêm a Israel e se atrevem a dar "bons" conselhos e exortações, dizendo que os judeus deveriam ceder territórios. Mas nada nem ninguém anula as promessas que Deus deu a Jacó: "Disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó. Já não te chamarás Jacó, porém Israel será o teu nome. E lhe chamou Israel. Disse-lhe mais: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; sê fecundo e multiplica-te; uma nação e multidão de nações sairão de ti, e reis procederão de ti. A terra que dei a Abraão e a Isaque dar-te-ei a ti e, depois de ti, à tua descendência" (Gn 35.10-12). Mas nem o povo como um todo nem o governo se firma nessa promessa, e infelizmente segue o caminho da "angústia de Jacó", conforme Jeremias 30.7-10: "Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela. Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço e quebrarei os teus canzis; e nunca mais estrangeiros farão escravo este povo, que servirá ao Senhor, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhe levantarei. Não temas, pois, meu servo, Jacó, diz o Senhor, nem te espantes, ó Israel; pois eis que te livrarei das terras de longe e à tua descendência, da terra do exílio; Jacó voltará e ficará tranqüilo e em sossego; e não haverá quem o atemorize".
Nosso coração anseia por isso! A nossa oração sempre deve ser que, sem demora, Israel seja conduzido ao encontro do destino que Deus planejou para ele! Para isso é preciso ter fé baseada nas Escrituras e perseverança, não se deixando determinar pelo mal e pelo que é atualmente visível, mas sim, firmando-se nas imutáveis promessas de Deus!
Deus o chama de "vermezinho de Jacó". O Israel moderno – e "vermezinho de Jacó", será que isso combina? Ou Deus deveria fazer uma correção e mudar-lhe o nome? Com essa humilde terminologia divina ofenderíamos Israel diretamente. No máximo, esta expressão talvez possa ser engolida nas piadas judaicas ou no humor do escritor satírico israelense Ephraim Kishon. Israel se orgulha dos seus progressos tecnológicos. E não só por isso, pois em todas as áreas os judeus realizam coisas inovadoras. Por exemplo, em tempo recorde eles criaram um jardim florido e belas cidades nas areias do deserto. Não se consegue enumerar tudo o que eles estão conseguindo e realizando. E nós nos admiramos e nos alegramos com o seu sucesso, e naturalmente também porque foram vitoriosos nas cinco guerras, das quais se viram obrigados a participar. E se houver guerra novamente, Israel está preparado – e como!
Contudo, falta o essencial ao povo de Deus hoje: a confiança no Deus de seus pais Abraão, Isaque e Jacó. Israel quer ser como todos os outros povos e esquece o seu Deus. Por isso, hoje em dia, há medo e perplexidade por toda parte. Alastram-se a anarquia e a imoralidade em Israel como acontece nas outras nações. No Knesset (Parlamento) ninguém se levanta e chama ao retorno para o Deus dos pais. Para onde isso vai levar? Para a "angústia de Jacó", a Grande Tribulação. Só se pode implorar: "Senhor, tenha misericórdia deles e abrevie esse tempo!" O próprio Deus é fiador da salvação e do renascimento de Israel, que o Messias, Yeshua, Jesus Cristo, trará. Então se cumprirá o que está escrito: "Eu, o Senhor, te chamei em justiça; tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios" (Is 42.6). Por isso: nós, que amamos o judeu Jesus, formemos uma muralha de orações ao redor do "vermezinho de Jacó"! Assim o problema com os vizinhos de Israel, hoje ainda inimigos, estará resolvido: "Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra das minhas mãos, e Israel, minha herança" (Is 19.25b).
Com absoluta certeza o "vermezinho de Jacó" pode contar com a ajuda do Senhor, pois seu Redentor, o próprio Santo de Israel, comprometeu-se com Sua promessa: "Desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias; desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor" (Os 2.19-20).
Naquele tempo, segundo o direito judaico, o noivado era bem mais significativo do que nos costumes do Ocidente. Um casal de noivos ficava comprometido um com o outro, pois o noivo pagava um dote por ocasião do noivado. Com isso o acordo estava selado. Em que consiste o dote em relação a Israel? "Em justiça, em juízo, e em benignidade e em misericórdias... e em fidelidade!" Qual é o fundamento de um noivado? Evidentemente é o amor! Além disso, o Senhor ainda lhes deu Seu Filho unigênito. Portanto, o que mais Israel pode esperar de Deus? Encontramos a resposta em Romanos 11.29: "Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis" e: "se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo" (2 Tm 2.13).
Deus cumpriu Seu juramento e continua cumprindo-o. – E Israel? "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (Jo 1.11). E: "Não queremos que este reine sobre nós" (Lc 19.14b). Que tragédia para a própria desgraça! Que grande ofensa a Deus e a Seu Filho! Como deve ter sido dolorosa para Eles a recusa desse amor! Ouvimos como um lamento: "Estendi as mãos todo dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos" (Is 65.2). Por isso Israel ainda tem de passar pelo juízo redentor, pois Deus diz por meio de Samuel: "Se, porém, não derdes ouvidos à voz do Senhor, mas, antes, fordes rebeldes ao seu mandado, a mão do Senhor será contra vós outros, com foi contra vossos pais" (1 Sm 12.15). – "Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça" (Is 59.1-2).
Poderíamos continuar jogando sobre Israel muitas outras passagens bíblicas que falam de condenação. Esta é a nossa tarefa? De maneira nenhuma! Isso não compete a nós! Nesse sentido nos chama a atenção a insistente exortação do apóstolo Paulo: "Não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará" (Rm 11.20b-21). Por acaso será que nós temos sido continuamente fiéis ao Senhor? Infelizmente, não! Somos nós melhores do que o "vermezinho de Jacó?" De modo algum! É vergonhoso constatar que o anti-semitismo não se alastra apenas nos círculos políticos, mas até em igrejas isso tem acontecido – e contagiado membros de grupos cristãos.
Desde a escolha de Israel, como povo de propriedade de Deus, o inimigo tem sempre procurado destruí-lo. Ele costuma usar dirigentes políticos como Hitler, Nasser, Kaddafi, Yasser Arafat, mas também a imprensa de esquerda. O Holocausto começou com Faraó. Na peregrinação pelo deserto foi o rei Balaque que usou os serviços do renomado adivinho e "vidente" Balaão. Este era uma sumidade no terreno do ocultismo. Balaão deveria amaldiçoar Israel por meio de suas temidas maldições mágicas, o que falhou apesar de diversas tentativas. Contra a vontade de Balaque e Balaão, ao invés de maldição, esse falso profeta teve de pronunciar as mais gloriosas palavras de bênção: "Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem... uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro" (Nm 24.9b e 17a).
A história de Israel, em muitos trechos, é uma história de sofrimentos trágicos. Finalmente houve na Suíça e em alguns outros países uma disposição para rever a História e ressarcir danos materiais às vítimas do Holocausto e seus descendentes, e se fala de revisar o passado. Mas além disso também seria importante revisar a História de Israel, sua origem e suas promessas como são ensinadas em escolas e universidades. Para isso, porém, seria necessário estudar a Bíblia! Como, entretanto, as nações e seus dirigentes estão cegos e não têm mais compromisso com a Bíblia, continuam presos à velha e antiga culpa, que é impossível de ser reparada com quaisquer bens materiais. Ninguém pode resgatar sua culpa por meio de ouro ou dinheiro! Deus não aceita nenhuma negociação de indulgências. A Palavra de Deus diz que as nações se tornaram cegas: "obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração" (Ef 4.18).
Alguém que odiava os judeus perguntou a um velho judeu:
"O que você pensa que acontecerá com o seu povo se nós continuarmos perseguindo vocês"? O judeu respondeu: "Haverá um novo feriado para nós!" "O que você quer dizer com isso?", perguntou o outro, "como vocês podem ter um novo feriado se continuarmos perseguindo vocês?" O velho judeu disse: "Veja bem, Faraó quis nos exterminar – e nós recebemos um feriado: a Páscoa! Hamã quis enforcar Mordecai e exterminar todos os judeus – e nós recebemos um novo feriado: Purim! Antiôco, o rei da Síria, quis exterminar os judeus. Ele ofereceu um porco ao deus Júpiter no templo – e Israel recebeu outro feriado: Hanucah! Hitler quis nos exterminar – e nós recebemos mais um feriado: Yom Ha’atzmaut, o Dia da Independência! Os jordanianos ocuparam Jerusalém Oriental durante 19 anos, impedindo-nos de orar no Muro das Lamentações, até que, no ano de 1967, nossos soldados libertaram Jerusalém Oriental. Desde então festejamos anualmente o Yom Yerushalaym, o Dia de Jerusalém! E caso continuarem nos perseguindo, receberemos mais feriados da parte de Deus!" E o velho judeu tem razão!
Esta história continua sendo escrita: Israel receberá outro feriado. O monumento já foi levantado. No mundo inteiro só existe um único monumento a uma guerra que ainda não aconteceu. Qualquer um tem a oportunidade de vê-lo em Megido, e a placa indicativa diz que, de acordo com Apocalipse 16.16, Deus reunirá as nações para a guerra em Armagedom. Mas não somente isso. Também se cumprirá Zacarias 14.12 assim que os inimigos de Israel atacarem Jerusalém, e a sentença está lavrada: "Esta será a praga com que o Senhor ferirá a todos os povos que guerrearem contra Jerusalém: a sua carne se apodrecerá, estando eles de pé, apodrecer-se-lhes-ão os olhos nas suas órbitas, e lhes apodrecerá a língua na boca." Por causa das armas químicas, esse cenário apocalíptico se torna compreensível. Mas nós cremos na promessa divina: "Porque eu sou contigo, diz o Senhor, para salvar-te; por isso, darei cabo de todas as nações entre as quais te espalhei; de ti, porém, não darei cabo, mas castigar-te-ei em justa medida e de todo não te inocentarei" (Jr 30.11).
Da mesma maneira Deus procedeu com os israelitas na Pérsia. O livro de Ester relata uma história estranha, que soa como um conto de fadas das mil e uma noites. A vida majestosa e cheia de pompa do Oriente e as intrigas que faziam parte da corte real da Pérsia são descritas de maneira muito realista: uma grande parte de Israel não conseguia se decidir a obedecer aos profetas, Isaías e Jeremias, para deixar a Babilônia e voltar para a sua terra, embora a ordem do Senhor fosse clara: "Saí da Babilônia, fugi de entre os caldeus" (Is 48.20a), e "Saí do meio dela, ó povo meu, e salve cada um a sua vida do brasume da ira do Senhor" (Jr 51.45). O período de 70 anos de cativeiro no exílio, conforme os profetas haviam anunciado, estava no fim. O templo deveria ser novamente edificado em Jerusalém e os sacrifícios reinstituídos. Mas os judeus que haviam ficado não mostraram nenhuma vontade nesse sentido. Obviamente eles preferiram se assimilar e se acomodar na terra próspera onde se encontravam. Aí se manifestou novamente a desobediência obstinada: "Mas o meu povo não me quis escutar a voz, e Israel não me atendeu. Assim, deixei-o andar na teimosia do seu coração; siga os seus próprios conselhos" (Sl 81.11-12). Isso teve por conseqüência inevitável: "Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a mão, e não houve quem atendesse; antes, rejeitastes todo o meu conselho e não quisestes a minha repreensão, também eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei" (Pv 1.24-26).
Esta não é uma séria advertência para nós? Quem pensa que sabe tudo melhor e persiste na teimosia, traz sobre si infortúnio e infelicidade. Foi a grande misericórdia de Deus que fez com que Ele, assim mesmo, aceitasse Seu povo desesperado e o salvasse para a Sua honra. A Sua misericordiosa providencial protegeu o resto do povo do aniquilamento total, e Ele também o fará no futuro! A decisão de Hamã de exterminar os judeus e enforcar Mordecai foi frustrada pelo corajoso ato da Hadassa (= Ester). "Se morrer, morrerei"! Com essa decisão corajosa ela não apenas frustrou o plano de Hamã, mas também do rei, agindo em favor do seu povo. E Hamã experimentou o dito: aquele que prepara uma forca para Israel será pendurado nela!
Mas hoje, quem tem coragem de falar a favor de Israel? Aquele que abençoa Israel será abençoado! Em memória do maravilhoso livramento da mão de Hamã, Israel festeja a cada ano, no dia 14 de adar, a Festa de Purim. Todavia, o dia de grande alegria ainda está por vir, pois Isaías anuncia ao "vermezinho de Jacó": "Em lugar da vossa vergonha, tereis dupla honra; em lugar da afronta, exultareis na vossa herança; por isso, na vossa terra possuireis o dobro e tereis perpétua alegria" (Is 61.7). (Burkhard Vetsch - http://www.chamada.com.br)
Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, julho de 1998.

sábado, 3 de janeiro de 2009

soberania de DEUS

A Soberania de Deus
Luiz Fontes : Sinopse de Efésios 1
Publicação: 31/01/2007
“No céu está o nosso DEUS e tudo faz como lhe agrada.”
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Introdução
Nunca podemos esquecer da infinita sabedoria de DEUS, por isso, Ele nunca faz nada sem planejamento. Nenhuma dedução a respeito de DEUS pode ser mais desonrosa do que a suposição de que Ele não é soberano sobre as Suas obras, ou que Ele não está agindo de acordo com um plano que articula a ordem de Sua inteligência infinita. O governo de DEUS no universo é de acordo com o Seu plano, e este, deve ser perfeito em extensão, alcance e detalhes. Se Ele tem um plano hoje, deve ter tido o mesmo plano imutável desde o princípio.Portanto o decreto de DEUS fala-nos da Sua pessoa infinita, absoluta, eterna, imutável e soberana, compreendendo um plano que abrange todas as Suas obras, de todas as espécies, grandes e pequenas, desde o começo da criação até a infindável eternidade.Quando reconhecemos a soberania de DEUS, reconhecemos a Sua realeza. A mais alta concepção que o homem pode ter de autoridade está incorporada na pessoa de um rei. Vamos atentar para alguns textos:- 1 Cr 29.11,12 - “Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força”. - Sl 95.3,6 - “Porque o SENHOR é o DEUS supremo e o grande Rei acima de todos os deuses. Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou”.- Ap 19.5,6 - “Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao nosso DEUS, todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes. Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o SENHOR, nosso DEUS, o Todo-Poderoso”.
A definição da soberania de DEUSSoberania de DEUS é a supremacia de DEUS, a realeza de DEUS, a divindade de DEUS. Dizer que DEUS é soberano é dizer que DEUS é DEUS. Dizer que DEUS é soberano é declarar que Ele é o Altíssimo, o qual tudo faz segundo sua vontade no exército dos céus e entre os moradores da terra; “... Não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” - (Dn 4.35). Dizer que DEUS é soberano é declarar que Ele é onipotente, possuidor de todo o poder nos céus e na terra, de tal maneira que ninguém pode impedir os seus conselhos, contrariar os seus propósitos ou resistir à sua vontade – “No céu está o nosso DEUS e tudo faz como lhe agrada.” - (Sl 115.3), estabelecendo reinos, derrubando impérios e determinando o curso das dinastias, segundo o seu agrado. Dizer que DEUS é soberano é declarar que Ele é o “único Soberano, o Reis dos reis e SENHOR dos senhores”. Este é o DEUS da Bíblia.O dicionário define a palavra soberano como alguém que “possui suprema autoridade”. A palavra vem do latim super (acima), e significa literalmente “um que está acima dos outros”. O nosso Pai Celeste está acima de cada coisa e de cada criatura. Acima de tudo e de todos.Uma boa definição da soberania de DEUS é a seguinte: “soberania de DEUS é Seu poder e direito de domínio sobre todas as Suas criaturas para dispô-las e determiná-las, como parece melhor”. Este atributo é evidentemente demonstrado no sistema da criação, providência e graça; pode ser considerado como absoluto universal e eterno. A soberania de DEUS é absoluta, irresistível e infinita.Quando dizemos que DEUS é soberano, asseveramos o Seu direito de governar o universo, criado para a Sua própria glória, exatamente como Lhe aprouver. Isso implica que DEUS não está sujeito a nenhuma regra ou lei. DEUS não tem qualquer obrigação de prestar contas dos seus atos a quem quer que seja. A soberania de DEUS caracteriza todo ser de DEUS. Ele é soberano em todos os Seus atributos:- Ele é soberano no exercício do Seu poder. Seu poder é exercido como Ele quer, quando Ele quer e aonde Ele quer.- DEUS é soberano no exercício de Sua graça. A graça é dada aos que não merecem. Graça é a antítese da justiça:- A justiça exige que cada um receba o que merece legitimamente, nem mais e nem menos.A justiça não oferece favores e não escolhe pessoas. A justiça não demonstra piedade e desconhece a misericórdia.- A graça divina não opera em detrimento da justiça, mas a graça reina pela justiça. Veja o que Paulo diz em Romanos 5.21: “a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante JESUS CRISTO, nosso SENHOR!”.Se a graça reina, então ela é soberana!
A soberania de DEUS na salvação – (Jonas 2.9) No Capitulo 2 e o versículo 9 do Livro de Jonas diz: “... Ao SENHOR pertence a salvação!”A pergunta que surge aqui é: quem, pois recebe essa graça salvadora? Para responder a essa pergunta temos que ler alguns textos:
-At 13.48 - “... e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna.”- 2 Ts 3.2 - “... porque a fé não é de todos”.- Tt 1.1 - “Paulo, servo de DEUS e apóstolo de JESUS CRISTO, para promover a fé que é dos eleitos de DEUS e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade.”
Paulo escreveu aos Romanos no capitulo 9 os versículos 19-23: “Tu, porém, me dirás: De que se queixa ele ainda? Pois quem jamais resistiu à sua vontade? Porventura não tem o oleiro poder sobre o barro para fazer da mesma massa um vaso para honra, e outro para desonra? Que diremos, se DEUS, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória sobre os vasos de misericórdia, que de antemão preparou para a glória”.Vamos extrair algumas lições desses textos:Esses textos nos ensinam que o destino de toda pessoa está nas mãos de DEUS. E graças a DEUS que seja assim. Se tudo fosse entregue a nossa própria vontade, o destino de todos nós seria o inferno. A promessa e o propósito de DEUS só dizem respeito a algumas pessoas. Essas promessas só se aplicam às pessoas que, por um nascimento espiritual, DEUS produziu para Si. Vejamos alguns textos:
- Jo 10.27-29: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar”.“Jamais” – aqui temos uma partícula de negação qualificada na língua grega (me). O significado dessa partícula é: “nunca”, “certamente que não”, “de modo nenhum”, “de forma alguma”. Veja o que o SENHOR JESUS diz em João 6.37: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”.
- Rm 8.1 - “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em CRISTO JESUS”. Estas pessoas, às quais o propósito e as promessas de DEUS se aplicaram, são, e vieram a ser o que são, não por causa de alguma coisa delas ou nelas. O propósito de DEUS está sendo levado a efeito, sempre foi e sempre será por meio deste processo de eleição. DEUS põe em andamento e efetua o Seu propósito por intermédio deste processo de seleção unicamente por uma razão – porque é o único método que garante que o Seu propósito e o Seu plano serão certos, seguros e infalivelmente efetuados e levados ao cumprimento perfeito da Sua eterna vontade. Esse plano não depende de nós em coisa alguma, e sim do propósito de DEUS, do Seu caráter e de Sua ação.
O Exemplo de Jacó e Esaú - (Romanos 9.9-13)O objetivo de Paulo nesses textos é demonstrar que o propósito de DEUS, firmado em Sua eterna Palavra, quanto ao Seu povo, não tinha sido frustrado e nem havia falhado em sua operação. Quero considerar aqui uma breve exposição do irmão Martyn Lloyd-Jones: “Veja que no contexto desse texto, temos Ismael e Isaque. Lendo o texto vemos que todos aqueles a quem as promessas se aplicam, em todas as épocas e em todas as gerações, são necessárias e conseqüentemente, tão evidentemente como Isaque foi, filhos nascidos do ESPÍRITO. E assim, todo cristão, só é explicado, em última instância, em termos da ação de DEUS, da atividade de DEUS e da interferência de DEUS no processo natural pelo qual todos eles se tornam seres humanos”. Se você estudar o método de Paulo aqui no Capítulo 9 de Romanos, você vai perceber três coisas:- Ele primeiramente expõe os fatos - (6-8);- Cita uma declaração explicita de DEUS - (v.11);- Por último, ele deduz a doutrina.
“Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú” - (v.13). Nós sabemos pela história do A.T., que Esaú foi o pai dos edomitas. Esse foi um povo inimigo do povo de DEUS. Olhe o versículo 6: “nem todos os de Israel são, de fato, israelitas”. Esaú e Jacó provam isso cabal e conclusivamente.A palavra aqui para odiar, é a mesma que o SENHOR usou em Lucas 14.26: “Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo”. O sentido da palavra aqui é “tratar com menos favor”.Agora, volte ao versículo 11: “E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de DEUS, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama)”. Aqui, temos que notar que o apóstolo Paulo nos faz entender a razão de DEUS em fazer tal escolha. Vejamos em algumas proposições:Primeira Proposição - O que DEUS fez no caso de Esaú e Jacó não foi por acaso nem por capricho, Ele o fez, porque fazia parte do Seu maravilhoso plano e propósito, que é sempre efetuado por meio do princípio da eleição.
Segunda Proposição - A proposição fundamental é que DEUS leva a efeito o Seu grande propósito por meio deste processo de eleição.
Terceira Proposição - Veja o versículo 11: “E ainda não eram os gêmeos nascidos” – vejam que o elemento tempo é um fator vital do argumento de Paulo. Algumas coisas aconteceram com eles mesmos antes de terem nascidos. Antes de terem tido oportunidade de praticarem bem o mal, DEUS já havia escolhido Jacó.
Quarta Proposição – Mas por que DEUS fez isso? Por que amou a Jacó? Paulo diz: “para que...” - (v.11). Fez isso, para que seu plano fosse levado adiante. O propósito de DEUS é algo que é executado por meio deste processo de eleição.
O termo salvo é empregado nas Escrituras em três diferentes aspectos:- Salvos da culpa do pecado. Isso é algo que já aconteceu - Romanos 5.1: “Justificados pela fé temos paz com DEUS...”.Essa salvação está no passado. - Salvos do poder e da corrupção do pecado – Romanos 6.6,12-14: “reconhecendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que seja destruído o corpo do pecado, a fim de não servirmos mais ao pecado. Não reine, pois, o pecado no vosso corpo mortal para obedecerdes às suas concupiscências, nem ofereçais os vossos membros ao pecado como instrumentos de injustiça, mas oferecei-vos a DEUS, como ressuscitados dentre os mortos, e os vossos membros a DEUS como instrumentos de justiça, porque o pecado não terá domínio sobre vós; visto que não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça”.A nossa relação com o pecado não é apenas uma questão de culpa, é mais abrangente do que isso. O pecado de Adão afetou a própria natureza do homem. Por isso, o homem caído tem uma natureza corrompida, e está dominado pelo poder do pecado. O pecado nos tiraniza, por isso, temos que ser livres do poder e da corrupção do pecado. Precisamos ser salvos do efeito do pecado sobre a nossa própria constituição que macula todo nosso ser. É aqui que CRISTO no poder do Seu ESPÍRITO está nos purificando mediante a obra da cruz e a Palavra. - Salvos da presença do pecado – Romanos 8.23: “e não só ela, mas também nós, embora tenhamos as primícias do ESPÍRITO, gememos ainda em nós mesmos, aguardando a nossa adoção, isto é, a redenção do nosso corpo”.Aqui está em foco a nossa glorificação. Nesse aspecto seremos completamente libertos do pecado em todos os seus aspectos. É por causa do Sangue de CRISTO que fomos justificados diante de DEUS. Em Romanos 3.23, Paulo diz: “pois todos pecaram e carecem da glória de DEUS”. E em Romanos 5.8 e 9, Paulo prossegue dizendo: “Mas DEUS prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter CRISTO morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.” Esse texto nos revela o quanto DEUS empenha Seu amor por nós.
ConclusãoUma coisa que todos nós que desejamos estudar sobre a soberania de DEUS, é que ela é Sua autoridade, Seu domínio e o governo absoluto sobre toda a realidade distinta Dele mesmo. Sua Soberania é absoluta, imutável e universal. Não podemos pensar em nada que seja menos que isso quando estudamos sobre esse grandioso tema.A.W. Pink, disse certa vez: “porque DEUS é DEUS, Ele faz o que Lhe agrada”. Em um comentário adicional da Bíblia de Genebra sobre Daniel 4.34,35, está assim “O domínio de DEUS é total: Ele determina como Ele mesmo escolhe e realiza tudo o que determina, e nada pode deter Seu propósito ou frustrar os Seus planos. Ele exerce o Seu governo no curso normal da vida, bem como nas mais extraordinárias intervenções ou milagres”. Portanto, a soberania de DEUS é universal. Ela se estende sobre toda a Sua criação; animada e inanimada — e da mais alta forma de criatura vivente até a mais baixa. No reino das criaturas vivas, DEUS em Sua soberania exerce poder sobre anjos, humanidade e animais inferiores. Tudo está sob Seu absoluto controle.Quando falamos da soberania absoluta de DEUS, falamos daquilo que é inerente ao Seu ser. A soberania de DEUS é absoluta. Sua autoridade é perfeita em seu governo; ela é exercida a partir da Sua infinita sabedoria, e é suprema na extensão de seu poder, glória e domínio. Nenhum limite pode, e nem será posto no lugar da Sua autoridade, do Seu poder ou do Seu controle soberano. No avanço de Seus propósitos e planos eternos, o SENHOR age como Lhe agrada com os habitantes dos céus e entre os moradores da terra. Nada em toda a criação é capaz de resistir à Sua poderosa vontade, ou frustrar os Seus desígnios — seja por meio de homens, super-homens, anjos, espíritos caídos ou maus, ou qualquer outra coisa. Nada, absolutamente nada poderá frustrar Seu propósito.


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