quarta-feira, 29 de outubro de 2008

muito bom o texto

Todos os dias nós saímos de casa objetivando levantar o sustento indispensável para suprir as nossas necessidades. Neste sentido nos assemelhamos muito aos pássaros que todos os dias deixam bem cedo os seus ninhos para encontrar alimento para si e para seus filhotes. Mas há aspectos que nos diferenciam de modo significativo de nossos irmãos alados.
Em primeiro lugar, eles não têm férias ou descanso remunerado. Eles trabalham como um elemento essencial de suas próprias vidas. É parte daquilo que eles entendem como existir. Você já parou para pensar que estes conceitos nasceram no contexto da revolução industrial do século XVIII? Antes disso as pessoas só deixavam de trabalhar um dia por semana (sem férias ou feriadões) e isto por motivos religiosos. Os cristãos paravam no domingo, os judeus no sábado e os mulçumanos na sexta-feira. Nestes dias eles buscavam a Deus, conviviam em família e descansavam seus corpos das labutas do cotidiano.
Mas é preciso que consideremos a respeito da razão das férias e feriadões existirem.Creio que o que justifica isso é o fato de que o trabalho foi conceitualmente transformado em um transtorno, um mal necessário, e deixou de ser aquilo que era desde o início, uma expressão da natureza humana, uma condição de vida. Os nossos amigos passarinhos não “vão trabalhar”, eles apenas “vão existir”, e isto implica em encontrar comida e disputá-la com os de sua espécie e as demais criaturas vivas, todas elas igualmente a procura de alimento, inclusive as que comem pássaros...
Uma segunda diferença tem a ver com os estoques que nós fazemos. Somos seres guardadores, pensamos que poderemos precisar um dia e, por via das dúvidas, estocamos. E fazemos isso com tudo: dinheiro, roupas, sapatos, jóias... O resultado disso é que com o tempo acabamos confundido as nossas reais necessidades, com aquilo que é de fato apenas uma baixa em nossas “reservas estratégicas”, que acabam guindadas à condição de elemento fundamental para uma existência confortável.
Os pássaros, por outro lado, não guardam nada. Nem comida, nem água, nem o material que utilizam para construir seus ninhos. Por que será? É possível que eles não o façam simplesmente porque isto é absolutamente inútil. Em condições normais haverá sempre alimento para sustentá-los e em vindo a seca e a fome o alimento que poderiam estocar não resolveria o problema. Assim, geração após geração, eles aprenderam a tão somente confiar em que a Providência suprirá o que lhes fosse necessário. Nós aprendemos a desconfiar, eles a entregar.Uma última distinção tem a ver com a simplicidade. Jesus disse que deveríamos ser “simples como as pombas e prudentes como as serpentes”. Em que reside a simplicidade dos pássaros se eles são cobertos de penas multicoloridas? Se para fazer a corte muitas espécies eriçam suas penugens e as exibem como se fossem pesados casacos de pele ou delicados e ricos vestidos?
Talvez a resposta esteja no fato de que eles só mostram o que realmente têm ou são. Não há fingimento neles. Há exibição sem exibicionismo. Há plasticidade, sem maquiagem. Lá ninguém faz nada só por status. E por falar nisso, sabe o que é status? “É gastar o dinheiro que você não tem, para comprar aquilo que você não precisa, para impressionar alguém que você não conhece”. Parece ridículo, não? Mas o fato é que nós fazemos isso o tempo todo. E por isso sofremos, nos sentimos fracassados, porque não possuímos o carro que gostaríamos, porque não freqüentamos os restaurantes que sonhamos e porque não moramos naquele apartamento que nos faria “eternamente felizes”.
Contudo os nossos amigos pássaros usam apenas as penas que têm, da melhor maneira que podem. Não se sentem menores por causa da sua cor nem por causa de seus tons. Apenas se emplumam e seguem a diante. Estou certo que seríamos muito mais felizes se, como disse o rabino da Galiléia, “olhássemos as aves do céu”
Rev. Martorelli Dantas
Igreja Episcopal Carismática do Brasil -Paróquia da Reconciliação.




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sábado, 25 de outubro de 2008

OPORTUNIDADES

Missiologia
*O Reino Contra Ataca
Em apenas mil anos, a Igreja Cristã poderia ter alcançado o mundo e cumprido a tarefa de evangelização mundial enfaticamente ordenada por Jesus Cristo. Esta foi a constatação do missiólogo Don Richardson, lembrando que a Igreja foi frustrada em seu chamado missionário por volta do ano 300, quando o Imperador Constantino atrelou a religião ao Estado. Em sua última visita ao Brasil, Richardson analisou de forma clara e precisa a responsabilidade da Igreja Cristã que permitiu, com sua negligência o surgimento e expansão do Islã. Maomé, no ano 530, deu início ao Islamismo porque encontrou ocasião, uma vez que a influência cristã na Arábia, ao sul de Jerusalém era inexpressiva.
Alguns dos Pais da Igreja, quando Constantino oficializou o cristianismo, introduziram a crença de que Jesus Cristo dera a Grande Comissão somente para os apóstolos e que estes já haviam cumprido a tarefa. A Igreja, portanto, não precisava mais se preocupar com isto. Cessou a perseguição contra os cristãos e o comodismo tomou conta dos discípulos de Jesus Cristo que aceitaram a melhor explicação que surgiu na época visando mantê-los em sua área de conforto. Embora nem todos ensinassem dessa forma, ninguém se preocupou em defender uma posição contrária e esse pensamento estabeleceu-se com conseqüências desastrosas sobre a Igreja.
Essa manobra astuta conseguiu parar a expansão acelerada do cristianismo que vinha assustando os poderosos, mesmo debaixo da impiedosa perseguição. Havia três razões principais para o crescimento da Igreja na época: a própria perseguição que promovia uma Igreja forte e unida em suas convicções; a conseqüente comunhão entre os crentes; a diversidade de línguas em que o Evangelho estava sendo pregado. Os idiomas mencionados no Livro de Atos, capítulo 2, se concentravam na parte leste do Império Romano. Após 250 anos do dia do Pentecostes, os cristãos estavam falando todos esses idiomas e um raio de 11 mil quilômetros estava coberto pelas igrejas incluindo toda a região do Mediterrâneo e costa da África, subindo para a Inglaterra e Irlanda. A pregação era feita pelos escravos e pessoas analfabetas que realizaram a obra em mais de 100 diferentes línguas.
Se esse crescimento tivesse continuado por mais 250 anos, afirma Richardson, mil anos após o Pentecostes, o mundo inteiro teria sido alcançado, incluindo a Ásia Central. Os godos e visigodos, vândalos e turcos pagãos teriam se tornado cristãos há centenas de anos atrás, englobando os povos ao leste, China, Coréia, toda a Europa Ocidental, Finlândia, os povos nórdicos e até mesmo a Islândia, Groelândia e Canadá. As pessoas viajaram essas distâncias, mas sem levar com elas a mensagem do Evangelho. Se uma mentalidade errada não tivesse anulado a ordem de Jesus, o Evangelho talvez não tivesse parado em Labrador, mas teria, descido para os Estados Unidos e Américas. A tarefa poderia ter sido cumprida, o alvo final alcançado em apenas mil anos.
Todavia, o crescimento não parou totalmente mas, continuou de forma lenta ao longo do tempo. Essa interrupção, no entanto, custou caro à Igreja. Os Godos e Visigodos, os Vândalos, os Vickings, povos nórdicos, vieram sob o mundo civilizado da época destruindo os cristãos e toda a estrutura de igrejas e monastérios.
O cristianismo evangélico se transformou no catolicismo que perseguiu os cristãos na Idade Média. Uma exceção foi a Irlanda, onde o culto a San Patrick seguiu a tradição de guardar as escrituras, preservando assim o legítimo cristianismo.
Os cristãos zelosos foram a seus líderes para saber o que fazer e em vez de enviá-los a pregar o Evangelho, os pais da Igreja respondiam: “se você ama ao Senhor, busque uma caverna e seja um ermitão, aperfeiçoe a sua própria santidade e esqueça os demais”.
Não tinha caverna suficiente para todo mundo, então eles improvisavam. Faziam buracos no solo e enterravam ali um pilar oco por dentro. Faziam então uma cobertura e se isolavam no alto daquele pilar. Normalmente essa “caverna suspensa” ficava perto das vilas para que pudessem receber doação de alimentos. Quanto aos detritos, caiam para dentro do pilar oco.
Segundo Richardson, isso é o que poderíamos chamar de uma heresia política. E quando eles se cansaram dos pilares, passaram a se isolar nos monastérios, onde não podiam falar com ninguém, e, portanto, não pregavam a salvação.
O credo apostólico, que todos nós aprendemos, pula da morte de Jesus Cristo, para a sua ressurreição, ignorando totalmente os 40 dias entre sua morte e ascensão. Mas esse foi justamente o período durante o qual o Mestre abriu a mente dos discípulos para que entendessem Sua Palavra, especialmente passagens como Gênesis 28:14: “A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o ocidente e para o oriente, para o norte e para o sul. Em ti e na tua descendência, serão abençoadas todas as famílias da terra”. Jesus queria que eles entendessem a Grande Comissão. Seu último ato, imediatamente antes de subir aos céus, foi reafirmar, em Atos 1:8 que estava entregando a tarefa de alcançar os demais povos da terra a seus discípulos, à Igreja. Isso era de vital importância e não poderia ter sido omitido no Credo Apostólico, mas, os Pais da Igreja decidiram que não constaria, já que era algo já superado e realizado pelos apóstolos de Jesus Cristo. O Credo Apostólico, portanto, é uma marca da Grande Omissão.
O estudo da Teologia Sistemática seguiu esse mesmo caminho porque a visão já vinha distorcida desde o início. Richardson faz essa análise porque considera mais fácil a correção de uma distorção, quando sabemos onde o problema começou.
William Carey, em 1790 foi um marco no sentido de restaurar a visão missionária. No ano de 1900 surgiram muitos seminários de teologia, mas ainda sem missões no currículo. Missões já foi considerado algo para cristãos hiper-ativos que precisam se manter ocupados. Ou, talvez, um lugar para onde se enviam as pessoas muito boas, mas que não são muito preparadas em termos de formação cultural para atuar na Igreja. Ou ainda, missões é algo para os muito santos.
Os alunos dos seminários que começaram a sair como missionários, voltaram reclamando que não tinham sido preparados para o desafio que tiveram que enfrentar. Só então começaram a criar disciplinas na área de missões nos seminários. Missionários em férias, visitando seu país, começaram a transmitir sua experiência durante as aulas. Na verdade, faltava um elo de conexão entre Teologia e Missões como conseqüência da idéia errada divulgada nos anos 300 da era cristã.
Mas essa realidade está mudando, comenta Richardson. Pastores com formação em missões estão sendo mais preparados para falar sobre o desafio da evangelização mundial em suas igrejas.

A Oportunidade Fez a Religião

Por volta do ano 500, como conseqüência de uma visão distorcida, toda a região ao sul de Jerusalém, na Arábia, ainda não havia recebido o Evangelho e apesar de sua proximidade geográfica a influência cristã era fraca.
Em 570 d.C nasceu Maomé em Meca, há 300 quilômetros de Medina. Nessa época, Meca era um centro de adoração a ídolos para os nômades do deserto. Maomé subiu a uma caverna no monte acima de Meca, num local freqüentado por bruxos. Um espírito lhe apareceu, e sua esposa Hadija, para o consolar, disse que o espírito devia ter sido enviado por Deus. “Talvez o mesmo Deus que enviou Moisés para os Judeus, e enviou Jesus Cristo para os cristãos, pudesse estar enviando a mim para os árabes”, raciocinou Maomé. O espírito foi crido como sendo o Anjo Gabriel, enviado com a missão de ditar para ele a revelação, uma vez que era analfabeto.
A partir dessa visão, Maomé se proclamou profeta de Alá para os árabes. Os pagãos questionaram e pediram uma prova: pregue aos judeus para ver se eles o aprovam como profeta. Assim Maomé estava dependendo dos judeus para ganhar credibilidade entre os pagãos árabes. Como parte de sua estratégia, ele então começou a pregar contra a idolatria em Meca despertando a fúria desses mesmos pagãos que começaram a perseguir seus seguidores.
Essa situação provocou sua fuga para Medina, onde os judeus tinham força e poderiam aprová-lo e ficaria a salvo da perseguição, já que era bem recebido nesta cidade.
Quando chegaram a Medina decidiram que se prostrariam três vezes ao dia em direção a Jerusalém para impressionar os judeus. No início, Maomé era uma pessoa afável, antes do encontro com o espírito nas montanhas, por isso os moradores de Medina não suspeitaram de suas intenções. Aos judeus ele disse: “o Deus de vocês me enviou para livrar os pagãos da idolatria. Vocês podem me recomendar a eles dizendo que sou um profeta?” Os judeus pediram a Maomé um milagre que o credenciaria como profeta, mas não havia nenhum que ele pudesse fazer. Então alegou que sabia a Palavra, no Velho Testamento de forma sobrenatural. No Alcorão ele conta 27 vezes a mesma história do Êxodo do povo judeu, omitindo, no entanto, todas as vezes, o sacrifício pascal que é o centro da narrativa. Ao final, para ocupar ambicionada posição de profeta do Islã, matou cerca de 800 judeus quando derrotou o terceiro clã que vivia naquela área. Dessa forma ele tornou-se o profeta da violência, passando a saquear e matar para sustentar sua causa, no que chamou de “guerra santa”.
Se a Igreja estivesse cumprindo sua tarefa de levar Jesus Cristo aos povos, essa larga porta de oportunidade não estaria tão convidativamente aberta para Maomé. Sem oposição ele deu início ao movimento que hoje se alastrou e possui mais de um e meio bilhões de seguidores prontos a impedir qualquer tentativa de detê-los em seus propósitos de conquista.

O Reino Contra Ataca

Don Richardson é um dos preletores do Curso Perspectives do USCWM, um dos grandes centros estratégicos de missões localizado em Pasadena, nos Estados Unidos. Conhecido por ter evangelizado a tribo canibal Sawi, na Indonésia, ele tem trazido conceitos inovadores na prática missionária intercultural.
Uma de suas contribuições é a análise do movimento missionário através do que chamou de as dez eras redentivas. Ele mostra que em período subseqüentes de 400 anos, algo se repete nos trazendo uma lição sobre os propósitos missionários de Deus. A cada vez que um período de 400 anos termina vamos observar que o cristianismo de impôs sobre as demais forças que dominavam as sociedades. Mas o mesmo erro também se repete: os cristãos não saem de seus domínios para evangelizar os demais povos e Deus permite então que esses povos pagãos, necessitados da salvação em Cristo Jesus, venham como invasores, perseguindo e destruindo, para finalmente receber a mensagem que deveria ter sido levada voluntariamente até eles.
Assim aconteceu com a Igreja Primitiva que se estabeleceu em todo o Império Romano após três séculos de perseguição. A religião daqueles que morriam estraçalhados nas arenas e queimados em postes, conquistou o Palácio de Latrão, sede do governo Romano e onde eram planejados os ataques para sua destruição. Este Palácio foi doado pelo próprio Imperador Constantino à Igreja.
Em meio ao nominalismo cristão, conseqüência da estatização da religião, a Grande Comissão ficou mais que nunca esquecida, e vamos assistir então à invasão pelos bárbaros Godos. Esses também foram parcialmente cristianizados, mas não se preocuparam em alcançar seus vizinhos ao norte, os Vickings. Eles mesmos vieram até onde os cristãos se encontravam, mas não de forma amigável. Esses também não resistiram ao poder do Evangelho e em apenas dois séculos foram evangelizados.
No quarto período do ciclo de 400 anos, vamos encontrar a Europa unificada pela fé cristã e pronta a se lançar em direção aos sarracenos, mas não com a Palavra da Verdade e sim através de um cristianismo brutal e militar. Esta foi a época das Cruzadas que duraram 100 anos e deixaram marcas até hoje não apagadas no coração dos muçulmanos. Este foi o período da grande crise espiritual da Igreja e em seguida vamos testemunhar a Reforma Protestante de Martinho Lutero.
A Reforma foi acima de tudo uma vitória política, e embora tenha se redescoberto o conceito da salvação pela fé, não houve preocupação de seus seguidores com a Grande Comissão. Não foi aceita por eles a pregação do Evangelho a todos os povos. Mesmo após 300 anos após a Reforma, os protestantes continuavam pensando que o IDE de Jesus Cristo era algo apenas para seus apóstolos do primeiro século, e não para a Igreja.
O último período convencionou-se chamar de Confins da Terra e começou com os europeus deixando suas pegadas ao redor do mundo através das grandes navegações. Até o ano de 1900 era constrangedor para os protestantes ter que ouvir dos missionários católicos que eram apóstatas, porque não faziam missões. Por vários fatores, a partir dessa data as missões católicas declinaram e finalmente recomeçamos a recuperar o tempo perdido.
Analisando o panorâmico histórico podemos tirar algumas lições preciosas. Se não formos levar as boas-novas, os que precisam ouvir virão até nós de maneira imprevisível. O reino, que está se expandindo, não irá parar por nossa causa, lembra Richardson. Afinal Deus ainda intenta abençoar todas as famílias da terra.
David Botelho* As datas informadas nos títulos são da postagem do documento no site da HAL e não necessariamente de criação do mesmo.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

pornografia cristã

Cristianismo Evangélico Pornô? O que está acontecendo com os crentes?
A igreja de Cristo aceitou o subterfúgio de alguns dos seus “mestres”, de que para ter uma mensagem de vanguarda para o homem do século 21 e continuar sendo ouvida, teria que reciclar alguns dos seus pontos de vista e abandonar outros, a fim de se manter interessante ao homem moderno, alvo de constante movimento. Pensando desta forma a igreja aceitou mudar seu louvor, sua maneira de vestir, seu lazer, sua relação com o dinheiro, sua missiologia e até o sentido de sua existência. Naturalmente seguindo essa linha de raciocínio a igreja fundada por Cristo se prepara agora para mudar seu comportamento íntimo em relação à sexualidade. Uma onda suja vinda diretamente do inferno está se levantando contra a igreja de Cristo no mundo todo e traz na sua crista uma “nova revelação” sobre a sexualidade dos filhos de Deus.
Uma Abordagem Pornográfica Cristã
“A visão sobre pornografia é diretamente influenciada pela nossa posição sobre sexo e sexualidade no que diz respeito ao cristianismo. Dependendo das circunstâncias, o ato sexual pode ser tanto um defraudador do corpo e da alma através da luxúria e das indulgências dos sentidos, ou pode ser uma festa de Deus dado que a sexualidade é a satisfação dos órgãos e dos desejos de ambos os parceiros. De igual modo, a pornografia pode ser ou degradante e pecadora (uma vez que quase sempre o é), ou pode descrever os atos que, quando vistos adequadamente, podem reforçar as relações sexuais e sensuais dos fiéis de Cristo.
Fundamentos “Bíblicos” Eróticos
Considere a Canção de Salomão, um livro da bíblia profundamente sensual e erótico, que descreve em pormenor o lírico e romântico relacionamento sexual entre um noivo e a noiva. Seu diálogo diz respeito a questões espirituais, mas relaciona espiritualidade através de uma relação amorosa física entre marido e mulher. Este é o modelo de pornografia erótica que estamos a propor. Nós acreditamos que nas circunstâncias certas, e dado o conteúdo correto, essa comunicação social adulta tem o potencial para enriquecer a vida sexual dos casais cristãos parceiros.Evidentemente, não há nenhum entretenimento adulto atualmente no mercado que reflita esses valores cristãos. Isso leva-nos a chamada para um novo tipo de pornografia - pornô que defenda a ética cristã. Pornô-Cristocentrico, feito para ser visto pelos cristãos e adaptados às suas necessidades exclusivas. È um grande desafio para a indústria cristã de filme adultos a abordagem verdadeira da fé mediante a produção de pornografia que homens e mulheres de Deus possam ver, sem comprometer as suas relações com o seu Salvador, ou a sua relação com a esposa.
Diretrizes de Filmes Cristãos Pornô
• Deve retratar só casais matrimonialmente ligados em atos sexuais. Isto significa que quaisquer parceiros sexuais, em uma produção pornô cristã devem ser marido e mulher, dentro e fora da tela. Todos os agentes devem ser casados na vida real e retratarem a vida real. E eles só devem ter relações sexuais com seus cônjuges.• Deve retratar o sexo dentro de contexto de um casamento cristão. Devem-se aparentar através das ações, comportamentos e fala dos personagens retratados que são cristãos e que levam um estilo de vida cristã, e tem um casamento no qual sua fé é o ponto principal. Isto pode ser ilustrado em uma variedade de formas, com cenas mostrando por exemplo, um jovem orando em conjunto e estudando a Bíblia e freqüentando a Igreja ou realizando funções na Igreja e outras cenas relativas a um outro casal cristão fazendo sexo fora do seu quarto.• Devem ser instrutivos. Parte da missão da pornografia cristã é o de educar crentes casados em como conseguir mais prazer sexual na intimidade de seus relacionamentos. Isso pode ser muito bem feito através da dramatização de diversas técnicas e posições sexuais, para que jovens possam aprender a incorporá-las em suas rotinas de fazer amor. Nos seus papéis na tela, os atores-crentes devem ser um modelo correto tanto em técnicas como de atitudes sexuais adequadas, portando-se de uma forma respeitosa com os órgãos uns dos outros como um sagrado dom de Deus que eles são.• Não deve haver sexo extraconjugal, a não ser que seja para ilustrar as quedas de adultério. Os casais, em uma produção pornô cristã nunca devem ter relações adúlteras, a menos que seja para demonstrar que eles e seus parceiros sofrem e são punidos pelos seus pecados.• Deve ser inspirador, centrada no reforço do matrimônio cristão e da fé cristã. Pornô cristão deve ter uma mensagem positiva. Evidentemente, a sua mensagem principal seria o de demonstrar o uso sagrado da sexualidade e sensualidade para reforçar os laços do casamento cristão. Mas em todos os outros aspectos, deverá afirmar valores cristãos na comunidade, na família, valores de fé, honestidade, caridade, e assim por diante. O filme deve demonstrar que ter uma vida sexual alegre e que satisfaça o casamento é um dos frutos de seguir o caminho da retidão.• Sem obscenidades. Embora exclamações de prazer sejam aceitáveis, como são os sons naturais nas expressões no ato sexual, Cristianismo pornô não deve conter obscenidades ou juramentos. Os participantes deverão abordar uns aos outros com amor e respeito em todas as ocasiões• A utilização correta do pornô cristãoO principal objetivo da pornografia cristã é permitir que casais cristãos casados possam celebrar melhor a sua sexualidade, a fim de se tornar mais íntimo entre si e desfrutar de uma vida mais íntima com o Senhor. Nós encaramos os casais assistindo estes filmes e vídeos em conjunto, utilizando-os para iniciar um diálogo franco e aberto sobre a sexualidade e as suas próprias relações sexuais e, em seguida, aplicar as técnicas ilustradas nos filmes e incorporá-las em seus próprios atos. “O pornô cristão não se destina a substituir o sexo no casamento, nem o seu objetivo é simplesmente o de despertar o apetite sexual do marido e da mulher mas incentivá-los a usar os seus apetites sexuais com maior efeito”.
O Cristianismo pornô traz a realidade da igreja de Cristo diversas práticas sexuais tidas como sodomitas, tais como ménage a trois (sexo a três), sadomasoquismo, fisting, nudismo só para citar alguns, como sendo um presente de Deus para nossas vidas. Através de uma linguagem extremamente limpa sem palavras xulas, sem os exageros tão comuns neste tipo de abordagem, misturada constantemente a versículos bíblicos este novo engodo do inferno se propõe a ser uma resposta “positiva” de Deus a crentes que se sentem tremendamente afligidos por questões sexuais, e a seduzir outros tantos a experimentar “bênçãos” até então desconhecidas da maioria dos cristãos. Como diz o ditado, “onde passa um boi, passa uma boiada”. Os cristãos liberais que pregavam a adaptação das escrituras aos tempos modernos desejavam mudar apenas uma coisa aqui outra a li e parar por ai. Mas estes pseudo-pensadores cristãos não entendem que toda proposta de releitura da bíblia não pode vir de Deus porque a palavra de Deus é, e sempre será pós-moderna porque vem do alto. Agora, contra a vontade destes mesmos revisionistas bíblicos, usando os mesmos argumentos que eles usaram para forçar mudanças radicais na igreja, estes novos agentes de mudanças estão impondo o homossexualismo e agora a pornografia. O horizonte é longo e o que os nossos “guias-de-cegos” começaram não tem fim. Agora estes homens de “visão” se preparem para receber o fruto de sua visão, ou porque não dizer, cegueira, e receberem em si mesmo as mesmas palavras que outrora eles usaram para calar os irmãos que ousaram lhes resistir: Fariseu, hipócrita, ultrapassado. Precisamos voltar a seguir a Cristo e parar de seguir uns aos outros. Que Deus livre a nós e os nossos filhos do que está por vir. Deus nos abençoe.
Roberto Aguiar
Fonte: www.alittleleaven.com